A força expedicionária montada pela França pretende liderar - e não servir de coadjuvante - o processo de imposição da zona de exclusão aérea na Líbia. A grande máquina militar é o argumento mais forte do presidente Nicolas Sarkozy. Só a Força Aérea mobilizou oito supersônicos Rafale, quatro Mirages 2000.5 e dois grandes jatos especializados, um para o reabastecimento em voo e outro de vigilância avançada, o Awacs.
Está no mar, e se aproxima da área, o porta-aviões R91 Charles de Gaulle, de propulsão nuclear. É um gigante de 42,2 mil toneladas, com 261 metros de comprimento e 64,36 metros de largura. A ala aérea é estimada em 15 caças - Rafale e Super Etendard -, helicópteros e um avião de inteligência e controle Hawkeye.
Viajando a 50 km/hora, o R91 deveria chegar ontem à noite na região. Ele leva 1,9 mil tripulantes, técnicos, pilotos e suprimentos para 45 dias. A escolta não é pequena. Duas fragatas de defesa antiaérea, um cargueiro, um submarino atômico e um destróier antissubmarino. Os depósitos estão abarrotados de bombas guiadas e mísseis de tecnologia avançada.
Quase tudo está a venda. Caças Rafale disputam contrato no Brasil, nos Emirados Árabes e, sem que tenham sido identificados em dois países da Ásia. O comprador dos aviões encomendará também o armamento, coisas como as AASM, ou os mísseis Apache, de cruzeiro, disparados no primeiro minuto do primeiro ataque.
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