O presidente da França, François Hollande, exigiu nesta sexta-feira (7) a imediata libertação de dois jornalistas franceses desaparecidos na Síria, um dos países mais perigosos do mundo para profissionais da área, enquanto os combates entre rebeldes e as tropas do presidente Bashar al-Assad se intensificam perto de uma base aérea no norte do país. A emissora de rádio Europe 1 afirmou que seu repórter Didier François e o fotógrafo Edouard Elias desapareceram quando se dirigiam para cidade de Aleppo, no norte da Síria.

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Holland, que faz uma visita de três dias ao Japão, disse que o contato com os dois foi perdido. "Exijo a imediata libertação destes jornalistas porque eles não representam qualquer país", afirmou Hollande em entrevista conjunta com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. "Eles são homens que trabalham para que o mundo possa obter informação. Jornalistas devem ser tratados como jornalistas".

Hollande se recusou a dar mais informações sobre os profissionais para não colocar as vidas deles em risco.

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Quatro jornalistas italianos foram sequestrados na Síria em abril e foram libertados depois de pouco mais de uma semana no cativeiro. Outro jornalista italiano, Domenico Quirico, que desapareceu na Síria há dois meses, falou com sua esposa por telefone na quinta-feira, de acordo com o jornal "La Stampa".