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A França pediu neste domingo (6) duras sanções contra o programa nuclear do Irã. "Chegou a hora de procurar sanções mais firmes contra o Irã", disse o secretário de Estado para Assuntos Europeus, Pierre Lellouche. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, criticou Estados Unidos e Inglaterra, rotulando os dois países como inimigos de Teerã.

A tensão sobre o programa nuclear do Irã teve destaque nas últimas semanas, depois que o país persa rejeitou uma proposta de outras potências, mediada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Organização das Nações Unidas (ONU). As potências mundiais se opõem ao programa de enriquecimento de urânio de Teerã, porque o processo pode ser utilizado para produzir combustível para um reator nuclear ou construir uma bomba atômica. O Irã insiste que seus objetivos são pacíficos.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad promete construir mais plantas para enriquecimento de urânio, aumentando a possibilidade de que o Conselho de Segurança procure aprovar novas sanções. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que se preocupa muito com o Irã, mas afirmou que não possui detalhes de novas sanções. Ban afirmou que o Irã deve respeitar integralmente as resoluções já aprovadas de seu programa nuclear pelo Conselho de Segurança.

As conexões de internet estavam interrompidas ou com problemas de velocidade no Irã neste fim de semana. O motivo aparente dos problemas iniciados no sábado são os protestos de estudantes, marcados para amanhã no país. As autoridades também ressaltaram que os jornalistas estrangeiros não podem sair às ruas para cobrir as manifestações. A oposição iraniana reclama de fraudes generalizadas nas últimas eleições, que reelegeram Ahmadinejad em junho.

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