Eleitores em Paris e ao redor da França votam neste domingo no segundo turno das eleições municipais. O voto é considerado um referendo sobre os primeiros dois anos de governo do presidente François Hollande.
O partido de extrema-direita Frente Nacional planeja tirar vantagem do resultado surpreendentemente forte que obteve na primeira rodada de votação na semana passada. À medida que o voto registra uma baixa participação recorde, o partido caminha para obter ganhos significativos na votação para prefeitos e vereadores em 36.000 aldeias, cidades e vilas.
O Partido Socialista, que governa o país, afetado pelos níveis baixos de aprovação recorde de Holande e por uma série de escândalos embaraçosos, está se preparando para uma derrota. Segundo estimativas de pesquisadores, o partido de direita União por um Movimento Popular (UMP) da oposição pode reconquistar o controle de cerca de 100 prefeituras.
Por volta do meio-dia (horário local), o comparecimento dos eleitores nas urnas era de 19,83%, em comparação com 23,68% na segunda rodada de votação nas últimas eleições locais em 2008, apontaram dados do Ministério do Interior.
O Frente Nacional, de Marine Le Pen, planeja ganhar em cerca de 10 cidades, superando o feito de eleger um prefeito do partido no primeiro turno em Hénin-Beaumont.
O Frente Nacional planeja usar o voto municipal para construir uma base - com mil representantes locais, para posicionar o partido para a eleição nacional e para as eleições para o Parlamento Europeu em maio.
Muitos na França esperam que as eleições sejam seguidas rapidamente por uma reforma governamental em resposta à derrota eleitoral. Os eleitores em todo o país estão desiludidos, porque apesar da promessa eleitoral de Hollande em 2012 de "Mudança, agora", o desemprego continua a subir e a economia, a estagnar.
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