Para o primeiro-ministro francês, frear o avanço do EI e depor o ditador Bashar al-Assad seria a única maneira de conter o fluxo de refugiados para a Europa (foto)| Foto: LEONHARD FOEGER/REUTERS

A França iniciou na madrugada deste domingo os ataques contra o Estado Islâmico na Síria. De acordo com a assessoria do presidente francês François Hollande os alvos atacados foram identificados durante as missões de reconhecimento feitas pelas forças francesas. O governo francês informou ainda que a operação foi realizada com apoio de parceiros da região.

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“Nosso país confirma assim o seu compromisso firme para lutar contra a ameaça terrorista representada pelo Daesh (Estado Islâmico). Vamos atacar cada vez que nossa segurança nacional estiver em jogo”, afirmou Hollande por meio de comunicado.

No início do mês, o primeiro-ministro francês Manuel Valls havia dito que a França atacaria a Síria, porque frear o avanço do Estado Islâmico e depor o ditador Bashar al-Assad seria a única maneira de conter o fluxo de refugiados para a Europa.

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“No momento há milhões de sírios que estão deslocados. Há campos de refugiados no Líbano, na Jordânia e na Turquia recebendo de 4 a 5 milhões de sírios. E não vamos receber de 4 a 5 milhões de sírios, de modo que o problema tem que ser tratado na fonte. São assuntos muito difíceis. E, claro, na Síria, até não encontramos uma solução política, não destruirmos este grupo terrorista, Estado Islâmico, e não nos livramos de Bashar al-Assad, não vamos encontrar uma solução”, defendeu Valls na época.