A França recomendou nesta sexta-feira a seus cidadãos deixarem Mali, diante da "forte degradação da situação de segurança" no país pelo avanço dos grupos islamitas rebeldes do norte, que dominam desde junho, e cujas linhas parecem ter ultrapassado.

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"Recomenda-se que as pessoas cuja presença não é indispensável em Mali deixem provisoriamente o país nas linhas aéreas comerciais que partem para Bamaco (capital do Mali)", indicou o Ministério de Relações Exteriores da França em sua página na internet.

O Ministério acrescentou que, todos aqueles que ficarem em Mali devem "manter a mais extrema vigilância, se informar sobre a evolução da situação e respeitar as palavras de ordem de segurança da Embaixada".

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A recomendação das Relações Exteriores abrange todo o Mali, incluindo a capital, Bamaco, ainda sob controle do exército regular malês.

O comunicado de Paris acontece horas depois que o presidente francês, François Hollande, respondeu positivamente ao pedido de ajuda militar formulada por seu colega de Mali, Dioncounda Traoré, após considerar que não pode deter o avanço rebelde.

Os rebeldes, entre os quais há membros da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), Monoteísmo e Jihad na África Ocidental (MYAO) e Ansar Al Din, tomaram o reduto de Konna e ameaçam agora a cidade de Mopti, que faz fronteira com a região rebelde e para onde o exército regular enviou reforços.