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Conflitos

França se defende após ser cobrada sobre ação na Líbia

O governo da França insistiu nesta quinta-feira no fato de que os ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra as forças de Muamar Kadafi na Líbia são realizados em "estrito acordo" com os termos da resolução aprovada no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Paris reagiu após os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que formam os Brics, pedirem que "a força seja evitada" na Líbia. O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que o Conselho de Segurança não havia autorizado ação militar no país.

"Em primeiro lugar, a ação da França é realizada em estrito acordo com a resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz da chancelaria francesa em Paris. Segundo ele a resolução foi aprovada como "uma mobilização em favor do povo líbio, que é perseguido por Muamar Kadafi, cujo filho prometeu a seu povo rios de sangue".

O porta-voz disse que os ataques contra equipamentos militares são para impedir que Kadafi continue "aterrorizando sua população" e essas ações da coalizão internacional vão prosseguir. De acordo com Valero, os países do grupo de contato diplomático sobre a Líbia, que se reuniram na quarta-feira em Doha, no Catar, endossaram a ação da Otan. As informações são da Dow Jones.

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