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Não é só em São Paulo: em Paris, passageiros enfrentam dificuldade para embarcar em trem lotado. | Phillipe Wozajer
Não é só em São Paulo: em Paris, passageiros enfrentam dificuldade para embarcar em trem lotado.| Foto: Phillipe Wozajer

O transporte foi fortemente prejudicado na França nesta quarta-feira (11) em razão de uma greve de trens local que começou na terça-feira (10) e de uma greve de táxis em todo continente europeu contra a concorrência de carros particulares com motorista.

Na região de Paris circulam em media um trem a cada três e metade do trens de alta velocidade e nas linhas que ligam a França com a Espanha.

Só operam normalmente Eurostar (trens que ligam a França ao Reino Unido através do túnel do Canal de la Mancha) e as linhas para a Alemanha, de acordo com a companhia ferroviária francesa SNCF.

A greve foi convocada por vários sindicatos para se opor a uma reforma no setor ferroviário começará a ser discutido no Parlamento francês na próxima semana.

Mais da metade das ferrovias francesas estão em greve, de acordo com o sindicato CGT. A direção da SNCF, por sua vez, indicou que o percentual de grevistas foi 27,84%. De acordo com o porta-voz do sindicato, todas as assembleias gerais votaram pela extensão da greve por 24 horas.

Pela Europa

A greve de táxis é uma resposta do movimento europeu de taxistas contra a concorrência de carros particulares com motorista e o aplicativo Uber que facilita o acesso a esses carros.

Várias centenas de táxis bloquearam os aeroportos parisienses de Orly e Charles de Gaulle, antes de ir para o centro onde bloquearam ruas.

Em Londres, até 12 mil motoristas de táxi planejam fechar as ruas em torno da Trafalgar Square, perto da residência oficial do primeiro-ministro David Cameron, a partir das 14h (10h, horário de Brasília). Taxistas também pararam em Berlim, Madri, Milão e Lisboa.

Baseada em São Franciso, a Uber Technologies Inc. expôs a ameaça de avanços tecnológicos para um dos comércios mais visíveis do mundo.

Os motoristas de táxi em toda a Europa dizem que os aplicativos de empresas como Uber quebram as regras locais, bem como colocar em risco a sua subsistência dos táxis.

A Uber, apoiada por investidores como Goldman Sachs e Google, defende que o seu aplicativo de smartphones está em conformidade com as legislações locais e diz que está sendo alvo devido ao sucesso do aplicativo.

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