Michel Djotodia, presidente da República Centro-Africana| Foto: Joe Penney/Reuters

O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, anunciou ontem que o país enviará mil soldados para a República Centro-Africana, ex-colônia francesa que enfrenta uma forte crise política após o golpe que derrubou o presidente François Bozizé em março.

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Desde então, o país passa por uma série de combates liderados pela coalizão rebelde islâmica Seleka, que depôs Bozizé, contra outras comunidades religiosas católicas, que montaram grupos de autodefesa. Os enfrentamentos provocaram uma grave crise humanitária e um surto de banditismo nas maiores cidades.

Segundo Le Drian, os soldados franceses ficarão no país por seis meses, auxiliando tropas da União Africana em atividades de estratégia, logística e assistência técnica. A força também se soma a outros 410 soldados franceses que já estão no país.

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O envio do efetivo foi decidido após uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, e o primeiro-ministro centro-africano, Nicolas Tiangaye, ontem em Paris. A intenção é realizar uma missão diferente à feita no Mali, em janeiro. "Nós o faremos como apoio, não entrando primeiro, como fizemos no Mali, por um período breve, da ordem de seis meses aproximadamente", explicou Le Drian.