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Uma mulher francesa que estava considerando apresentar queixa contra Dominique Strauss-Kahn por uma suposta agressão sexual em 2002 não quer testemunhar no caso de tentativa de estupro contra o ex-chefe do FMI em Nova York, disse o advogado dela nesta sexta-feira (20).

Autoridades norte-americanas estão estudando pelo menos dois casos anteriores envolvendo alegações de má conduta sexual contra ex-diretor-gerente do FMI, que nega as acusações e diz que vai lutar para provar sua inocência.

Na França, o advogado David Koubbi disse à Reuters que sua cliente, a escritora Tristane Banon, se recusaria a testemunhar para investigadores dos EUA.

"A presunção da inocência não existe nos Estados Unidos. Minha cliente não quer que sua estratégia seja incluída nesse quadro", disse Koubbi.

A imprensa francesa não deu tanta atenção ao caso Banon quando surgiu pela primeira vez em 2007, mas agora voltou ao assunto desde a prisão de Strauss-Kahn em Nova York. O incidente nunca foi objeto de uma queixa formal.

Sob a lei francesa, acusações de agressão sexual devem ser apresentadas no prazo de três anos, mas acusações de tentativa de estupro podem ser feitas até dez anos após o suposto ataque.

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