Trabalhador limpa terreno em Holguin, onde o papa celebrará missa nesta segunda-feira (21)| Foto: STRINGER/REUTERS

Na véspera da sua partida para os Estados Unidos, o papa Francisco celebra nesta segunda-feira (21) uma missa campal em Holguin, um dos centro mais antigos do cristianismo na ilha e berço dos irmãos Castro. A cidade no Sudeste de Cuba fica vizinha à base naval de Guantánamo. Mais tarde, ele segue para Santiago de Cuba, onde terá encontro com os bispos do país.

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Veja imagens da visita de Francisco à Cuba.

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Francisco celebrará pela manhã uma missa ao ar livre na Praça da Revolução Calixto García, onde é esperada a presença de 150 mil pessoas.

Em seguida, irá para Santiago de Cuba, conhecida como a “cidade heroica“ porque foi onde Fidel anunciou publicamente em 1º de janeiro de 1959 a vitória da revolução. No local, o papa se encontra com os bispos cubanos no Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre.

Há dois dias em Cuba, o papa se encontrou no domingo com o ex-presidente cubano Fidel Castro em sua residência em Havana. A reunião, que durou pouco menos de 40 minutos, aconteceu “em um ambiente muito familiar e informal”, informou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, com Fidel manifestando interesse na abordagem da Igreja sobre os problemas globais.

Presente brasileiro

Francisco deu ao líder cubano vários livros religiosos, enquanto Fidel deu em troca um livro de entrevistas com teólogo da libertação brasileiro Frei Betto, “Fidel e Religião”. Depois, o pontífice se reuniu com o presidente Raúl Castro.

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À noite, com o olhar exausto, Francisco falou a jovens cubanos reunidos na catedral, incentivando-os a continuar “sonhando”. Durante a missa, três dissidente que tentou aproximar-se dele foram presos pela polícia. Alguns setores da oposição criticam o Papa por não se reunir com uma delegação de dissidentes.

O papa vai deixar Santiago de Cuba na terça-feira depois de uma missa final na Praça da Revolução. Ele vai em seguida para os Estados Unidos, onde terá importantes compromissos no Congresso, na Casa Branca e nas Nações Unidas.

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