O presidente francês François Hollande fez uma visita nesta quinta-feira (16) à primeira-dama Valérie Trierweiler, hospitalizada por necessidade de repouso depois dos relatos de que o mandatário tem uma amante, disse uma fonte de seu gabinete. Apesar de seus desafetos classificarem Hollande como um homem frio e sem coração por não ter visitado a companheira, esta teria sido uma indicação de seus próprios médicos.

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Trierweiler, cujo envolvimento com Hollande teve início quando ele ainda era casado com Ségolène Royal, está internada no hospital Pitie Salpetriere, em Paris. A fonte se recusou a dar maiores detalhes sobre a visita, que ocorreu em meio às dúvidas sobre se Trierweiler, de 48 anos, ainda irá usufruir do título extra-oficial de primeira dama da França e acompanhar Hollande em compromissos de Estado.

O socialista de 59 anos nem confirmou nem negou a reportagem da revista sobre o caso com a atriz Julie Gayet, dizendo somente estar passando por "dificuldades" em sua vida pessoal e que irá esclarecer sua relação com Trierweiler antes da viagem para Washington, entre 9 e 11 de fevereiro.

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Hollande insistiu em seu direito à privacidade e praticamente não mudou sua rotina. Na terça-feira, ele revelou seus planos de reforma econômica para o resto dos cinco anos de seu mandato, e na sexta discursou a diplomatas franceses.

Na edição da semana passada, a revista "Closer" publicou fotos de Hollande em uma scooter em direção à casa de Gayet. A revista informou que o presidente "costuma passar a noite" na residência da atriz e que um guarda-costas do mandatário leva croissants pela manhã ao casal.

Separação

Hollande teria pedido para a primeira-dama assinar um termo de separação no último sábado, informou a publicação francesa "Le Nouvel Observateur".

De acordo com o veículo, o mandatário acreditava que o casal poderia assinar um comunicado em que admitiam a separação, iniciativa que não teria obtido sucesso.

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