| Foto: Creative Commons/Megyarsh

Andrew Wakefield, o médico britânico que publicou estudos ligando vacinas com autismo e acabou caindo em desgraça, cometeu uma "fraude elaborada" ao falsificar dados, afirmou nesta semana a British Medical Journal.

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Os editores da publicação disseram não ser possível que Wakefield tenha cometido um erro e que ele deve ter falsificado dados para seu estudo, que convenceu milhares de pais de que as vacinas são perigosas, fato que motivou o avanço de surtos de caxumba e sarampo.

A publicação, conhecida por suas iniciais, BMJ, endossou suas afirmações com uma série de artigos de um jornalista que se valeu de registros médicos e entrevistas para mostrar que Wakefield falsificou dados. A reportagem descobriu, por exemplo, que Wakefield, que incluiu informações de apenas 12 crianças em sua pesquisa, estudou pelo menos 13 e diversas mostraram sintomas de autismo antes de terem sido vacinadas. O temor de que a vacinação pudesse causar autismo levou pais a deixarem de lavar as crianças para receber as doses e também resultou em custosas reformulações de várias vacinas.

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Lágrima feminina reduz apetite sexual masculino

Uma pesquisa publicada pela revista Science revelou que as lágrimas podem afetar o comportamento de outras pessoas por meio de sinais químicos.

Em diversos testes, homens que cheiraram lágrimas femininas ficaram com menos predisposição ao sexo do que aqueles que receberam uma solução neutra derramada sobre a face de uma mulher.

A tese foi confirmada por vários testes, incluindo o nível de testosterona, a reação da pe­­le, imagens cerebrais e a descrição dos homens sobre o que sen­­tiram.

"A sinalização química é uma forma de linguagem", disse um dos pesquisadores, Noam So­­bel, professor de neurobiologia do Instituto Weizmann, de Israel. "Basicamente, o que descobrimos foi a ‘palavra química’ para ‘não’, ou, pelo me­­nos, para o ‘não agora’" feminino, explicou.

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Agora, os pesquisadores es­­tão estudando as lágrimas emocionais masculinas, que, acreditam, também transmitem si­­nais químicos.

Para os envolvidos, esse é um primeiro passo para explicar o que por gerações exasperou cientistas: por que humanos, ao contrário de espécies aparentemente similares, derramam lágrimas emocionais?