A freira francesa que teria sido curada milagrosamente por intervenções de João Paulo II foi submetida a uma perícia psiquiátrica e também a perícias caligráficas, informou hoje monsenhor Slawonir Oder, em entrevista coletiva sobre os seus dois anos de trabalho coordenando o processo de beatificação de Karol Wojtyla, cuja fase diocesana será encerrada no próximo dia 2 de abril.
Monsenhor Oder informou que a perícia caligráfica se tornou necessária porque a freira sofria de Mal de Parkinson, doença que modifica particularmente a caligrafia. Entre os objetos examinados estava um bilhete, no qual a freira teria escrito o nome de João Paulo II na noite anterior a suposta cura e que "era ilegível", e a carta que ela escreveu no dia seguinte contando sua história, a doença e a cura, que "era perfeitamente compreensível".
Também foi solicitada a perícia de um médico psiquiatra e este foi "um dos aspectos mais delicados deste procedimento e a freira mostrou disponibilidade e colaboração", disse Oder. "O encontro com o psiquiatra do ponto de vista do processo foi muito tranqüilizante para mim", acrescentou.
No próximo dia 2 de abril se completa o segundo aniversário da morte de João Paulo II. No seu funeral, a multidão concentrada na praça São Pedro solicitou a santificação do Papa, com gritos e coros de "Santo imediatamente".
As informações são da agência Ansa.
Oposição vê “farol de esperança” em ação contra Moraes nos Estados Unidos
Moraes multa X em R$ 8 milhões e desativada conta na rede; acompanhe o Sem Rodeios
Marco Aurélio Mello diz que Bolsonaro deveria ser julgado na 1ª instância e não no STF
Monte Castelo, 80 anos: cinco razões para celebrar a participação do Brasil na Segunda Guerra