As seis freiras sequestradas na sexta-feira passada (19) no centro da capital do Haiti foram libertadas, segundo informou nesta quinta-feira (25) a Arquidiocese de Porto Príncipe.
Também foram liberados o motorista e um passageiro do ônibus em que as freiras, da Congregação das Irmãs de Santa Ana, viajavam para um centro educativo da capital. Juntamente à comunidade das Irmãs de Santa Ana e a Conferência Haitiana de Religiosos, a Arquidiocese de Porto Príncipe comemorou em uma nota a libertação das seis freiras e das outras pessoas que foram sequestradas com elas no dia 19 de janeiro.
“Este acontecimento traumático testou mais uma vez a sua fé, mas esta permanece inabalável. Clamamos a Deus, nos fortaleceu na prova e devolveu a liberdade aos nossos reféns”, diz a nota.
A libertação ocorreu na tarde desta quarta (24), no final de um dia de oração, meditação e adoração eucarística para pedir a libertação de todos os sequestrados, incluindo as vítimas do sequestro.
Os criminosos chegaram a exigir o pagamento de US$ 3 milhões (R$ 14,7 milhões) como resgate, mas não foi informado se algum dinheiro foi pago pela libertação.
No domingo passado, no final da oração do Angelus na Praça de São Pedro, o papa Francisco pediu a libertação dos sequestrados no Haiti e “o fim da violência que causa tanto sofrimento a esse querido povo”.
Nas últimas semanas, os casos de sequestro têm aumentado na área metropolitana de Porto Príncipe, controlada em pelo menos 80% do seu território por gangues armadas que matam, roubam, estupram e sequestram pessoas em meio a uma crise de segurança que afeta seriamente o empobrecido Haiti desde 2018.
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