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As pessoas migram de sua pátria normalmente em busca de melhores condições de vida ou interessadas nos incentivos oferecidos por outro país. O grupo que foge da miséria, no entanto, é bem maior que o dos profissionais de informática, por exemplo, disputados inclusive em países ricos.

Da África para as ilhas canárias

Cerca de 21 mil pessoas já migraram neste ano da África para a Europa, através da Espanha. Os africanos fogem da violência e da miséria e arriscam a vida em barcos superlotados. Chegam nas Ilhas Canárias muitas vezes desidratados. Muitos são jogados ao mar por não resistirem às condições das viagens, que duram até uma semana.

Providência – A Espanha pediu ajuda à União Européia ao constatar que não conseguirá enfrentar a situação isoladamente. Portugal, Itália, França, Grécia e Eslovênia devem se envolver no caso. Reuniões vão definir a estratégia de ação. Por enquanto, o remédio tem sido a deportação, mas os imigrantes africanos não param de chegar.

Da América Latina para os Estados Unidos

Os Estados Unidos calculam que mais de 35 milhões de estrangeiros vivem no país. O número aumentou 16% nos últimos cinco anos, segundo relatório divulgado em agosto. Pouco mais da metade desse grupo (53%) é de latinos, principalmente de origem mexicana. O relatório mostra que o país se tornou dependente da mão-de-obra latina.

Providência – O governo dos EUA tenta aprovar reformas que colocam a maioria dos ilegais no caminho da regularização. Ao mesmo tempo, a fiscalização vem sendo reforçada em aeroportos e na fronteira com o México. As restrições aos estrangeiros desagradam o setor de turismo, que perde clientes para países como a Nova Zelândia.

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