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Barack Obama e a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, cumprimentam populares na Casa Branca | Jim Young/Reuters
Barack Obama e a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, cumprimentam populares na Casa Branca| Foto: Jim Young/Reuters

Problemas

Situação da economia ameaça chances de reeleição de Obama:

9,1% é a taxa atual de desemprego nos EUA.

US$ 1,6 trilhão é a projeção de déficit federal para o ano.

57% dos americanos acham que a recuperação da economia não começou.

66% acham que os EUA vão na direção errada.

Washington - A situação precária da economia e o desemprego em 9,1% já varreram a alta de popularidade conseguida pelo presidente Barack Oba­­ma após a morte do terrorista Osa­­ma bin Laden, de acordo com pes­­quisa Washington Post/ABC di­­vulgada ontem.

No levantamento, só 47% dos norte-americanos aprovam a performance de Obama na Casa Bran­­ca hoje, contra 56% que diziam o mesmo logo após a morte do líder da Al Qaeda, em 1.º de maio.

São os mesmos 47% que o aprovavam em abril, indicando que o estímulo fornecido pelo anúncio sobre Bin Laden foi mesmo um ponto fora da curva.

Obama tem agora 49% de desaprovação geral – 53% para eleitores independentes, que serão cruciais na eleição presidencial de 2012.

Ao mesmo tempo, 59% dos en­­trevistados desaprovam as ações de Obama na economia (49% destes desaprovam fortemente).

A visão negativa da situação da economia em geral é comum a 90% dos ouvidos.

"A pesquisa retrata um sentimento pessimista espalhado pelo país enquanto a alta da gasolina, queda do valor de imóveis e um cenário decepcionante no desemprego trazem preocupações no­­vas sobre o ritmo da recuperação’’, afirma o Washington Post.

Ameaça republicana

Em meio aos problemas, Obama apareceu em empate técnico na mesma pesquisa com o republicano Mitt Romney em um possível ce­­nário para a eleição do ano que vem.

O presidente alcançou 46% e o potencial rival, 49% entre eleitores registrados. Entre o público em geral, cada um tem 47%. A pes­­quisa tem margem de erro de 3,5 pontos para mais ou para menos.

À época da morte de Bin Laden em uma operação especial das forças americanas no Paquistão, discutia-se o quanto isso facilitaria a reeleição. Essa sugestão começa a desvanecer conforme a prioridade pública volta a ser a economia, tema principal da campanha de Romney.

"Democratas quase certamente tentarão trazer a morte de Bin Laden de volta [na campanha em 2012]’’, disse Sean Trende, analista político do site Real Clear Po­­litics. Ele vê com cautela também o empate com Romney a esta altura. "A pesquisa mostra que Obama está fraco e tem problemas que precisa resolver, [mas] não diz muito sobre 2012’’, avaliou.

Obama falou ontem sobre a si­­tuação da economia. "Estou preo­­cupado com o fato de que a recuperação que temos não está produzindo empregos tão rapidamente quanto eu gostaria."

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