O governo do Japão considerou em um determinado momento a possibilidade do "fim" de Tóquio após as explosões nucleares consecutivas ao acidente na central nuclear de Fukushima, admitiu nesta terça-feira a comissão independente que investiga a administração da crise.
O porta-voz do governo no momento do acidente, Jukio Edano, admitiu os temores aos investigadores.
"Pensei em cenário diabólico, no qual os reatores nucleares teriam explodido um depois do outro. Se isto acontecesse, seria o fim de Tóquio", afirmou Edano, ao revelar o que pensou no momento da catástrofe provocada pela tsunami de 11 de março de 2011.
O governo estabeleceu planos para o caso da necessidade de uma grande retirada da capital do país em meados de março, quando o controle da crise nuclear era ainda muito incerto.
O município de Tóquio tem 13 milhões de habitantes. Quando somados os três municípios vizinhos que constituem a grande Tóquio, a megalópole de 35 milhões de moradores passa a formar a maior aglomeração urbana do planeta.
As informações foram reveladas pela primeira vez há alguns meses pelo então primeiro-ministro Naoto Kan, que depois renunciou ao cargo. Os detalhes mais precisos estão no relatório da comissão de especialistas responsável pela investigação da pior catástrofe nuclear do mundo desde a tragédia de Chernobyl (antiga URSS, atual Ucrânia) em 1986.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa