Ouça este conteúdo
Um funcionário da Embaixada de Israel na China foi esfaqueado nesta sexta-feira (13) em frente a um supermercado na capital chinesa, Pequim. A informação foi confirmada pela polícia chinesa e pelo governo israelense à agência Associated Press.
A vítima, um homem israelense de 50 anos, foi levada para um hospital e sua condição é estável, informou o governo de Israel. Um suspeito, um estrangeiro de 53 anos, foi preso.
Não se sabe ainda se o incidente tem relação com a guerra entre Israel e Hamas, deflagrada depois que o grupo terrorista realizou ataques em território israelense no último final de semana.
Por enquanto, a China se limitou a pedir o fim das hostilidades na região, sem condenar o Hamas pelos ataques e reiterando o plano de dois Estados.
Essa postura irritou o Ministério das Relações Exteriores de Israel: o embaixador Rafi Harpaz enviou ao governo chinês uma declaração nesta sexta-feira manifestando “decepção profunda”.
No comunicado, Harpaz destacou que não houve “nenhuma condenação clara e inequívoca do terrível massacre cometido pela organização terrorista Hamas contra civis inocentes e do rapto de dezenas deles para Gaza”.
“Os anúncios chineses não contêm qualquer elemento sobre o direito de Israel de se defender e dos seus cidadãos, um direito fundamental de qualquer país soberano que tenha sido atacado de uma forma sem precedentes e com uma crueldade que não tem lugar na sociedade humana”, acrescentou.