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Diversos funcionários da Pepsi-Cola Venezuela foram detidos de forma “arbitrária” após a suspensão das operações em uma fábrica por falta de matérias-primas, de acordo com a empresa de alimentos Empresas Polar, que detém a operação local da Pepsi.

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, tem acusado rotineiramente a Polar, maior produtora de alimentos e bebidas do país, de diminuir a produção ou armazenar os bens para estimular a escassez de produtos no país membro da Opep. A Polar nega as acusações.

Em sua página do Twitter, a empresa afirmou que os inspetores do Ministério do Trabalho prenderam os funcionários e ordenaram a reativação da fábrica na cidade de Caucagua, no Estado central de Miranda.

“Nós denunciamos a detenção dos trabalhadores da fábrica da Pepsi-Cola Vzla Caucagua”, disse a empresa por meio de sua conta no Twitter, prometendo entrar com um pedido de defesa legal para seus funcionários. “No caso da fábrica de Caucagua, não temos matérias-primas suficiente.”

A empresa disse que as linhas de produção foram interrompidas devido a atrasos no sistema de controle da moeda do país, que inviabilizaram a importação das matérias-primas necessárias, mas não deu mais detalhes.

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