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A instituição filantrópica Open Society Foundations (OSF), criada pelo bilionário George Soros e administrada por seu filho mais novo, Alexander Soros, desde junho, passará por uma mudança em suas operações, começando com a demissão de, no mínimo, 40% dos funcionários da fundação.
De acordo com o portal Bloomberg Linea, ainda não há muitos detalhes sobre todas as transformações que serão implementadas na Open Society, mas o novo gestor já afirmou que, entre as novas ações, está a de interromper por cinco meses novas doações da instituição.
“As mudanças têm como objetivo maximizar o impacto da Open Society em ajudar a combater as forças que ameaçam as sociedades abertas e livres”, afirmaram Alexander Soros e o presidente da OSF, Mark Malloch-Brown, por meio de um comunicado conjunto.
Em 2021, a OSF tinha em seu quadro aproximadamente 1700 empregados, mas após as recentes mudanças, o número atualizado cairá para menos de 500 pessoas.
A fundação de George Soros possui um patrimônio de US$ 25 bilhões (R$ 126 bilhões, na cotação atual), sendo considerada uma das maiores defensoras de causas progressistas no mundo, financiando organizações abortistas, ambientalistas e favoráveis à descriminalização de drogas. Ao todo, são mais de US$ 1 bilhão por ano doados para essas causas.