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O diretor-executivo da Fundação Nobel, Vidar Helgesen, alegou que é necessário evitar a “polarização”, mas a decisão foi criticada pelo governo sueco
O diretor-executivo da Fundação Nobel, Vidar Helgesen, alegou que é necessário evitar a “polarização”, mas a decisão foi criticada pelo governo sueco| Foto: Aron Urb/Wikimedia Commons/Presidência da Estônia

A Fundação Nobel voltou atrás e decidiu reverter a decisão de convidar embaixadores de Rússia, Belarus e Irã para a banquete anual de entrega do Prêmio Nobel, que acontece em dezembro. A informação foi divulgada pela CNN.

Representantes dos três países haviam ficado de fora do evento no ano passado. Mas, na última semana, foi divulgada a informação de que eles voltariam a ser convidados.

O diretor-executivo da Fundação Nobel, Vidar Helgesen, alegou que a entidade percebeu “que o diálogo entre aqueles com pontos de vista diferentes está sendo reduzido” e que seria necessário evitar a “polarização”.

A decisão de convidar novamente os representantes de Rússia e Belarus havia sido criticada pela Ucrânia. O país invadido pelos russos condenou a decisão de convidar novamente os embaixadores dos países vizinhos.

Também um membro sueco do Parlamento Europeu chegou a classificar a decisão como “extremamente inadequada”.

Fundação Nobel reconhece que convite aos países gerou "fortes reações"

Em comunicado divulgado neste sábado (2), no qual oficializa o "desconvite", a Fundação Nobel reconhece que a decisão de convidar todos os embaixadores para a cerimônia de entrega do prêmio "provocou fortes reações”.

“Reconhecemos as fortes reações na Suécia, que ofuscaram completamente esta mensagem. Decidimos, portanto, repetir a exceção do ano passado à prática regular – isto é, não convidar os embaixadores da Rússia, Belarus e Irã para a cerimônia de entrega do Prémio Nobel em Estocolmo”, afirmou a Fundação.

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