O australiano Julian Assange, fundador do website WikiLeaks, especializado em divulgar documentos sigilosos de governos e corporações, recorreu contra uma ordem de prisão expedida contra ele na Suécia por crimes sexuais,informou nesta quarta-feira a principal corte do país.
Assange nega as acusações de estupro, molestamento sexual e coerção ilegal que levaram a Justiça sueca a emitir a ordem de prisão, transmitida mundialmente na terça-feira pela Interpol.
O recurso foi apresentado na terça-feira pelo advogado de Assange, Bjorn Hurtig.
Assange é um ex-hacker que agora está no centro de uma controvérsia mundial desencadeada pela liberação pelo WikiLeaks, no fim de semana, de centenas de milhares de despachos diplomáticos sigilosos do governo norte-americano. Ele nega as acusações de crime sexual.
O site da Interpol, a agência internacional de polícia, diz que quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Assange, de 39 anos, deve contatar a polícia local.
O atual paradeiro de Assange é desconhecido. Acredita-se que ele esteja passando de um país a outro.
Alertas vermelhos permitem que mandados de prisão expedidos por um país possam ser cumpridos em outro, o que facilita a captura e ajuda na possível extradição dos suspeitos.
A promotoria sueca iniciou em setembro uma investigação contra Assange por acusações de estupro, molestamento sexual e coerção ilegal. No dia 18 de novembro, uma corte sueca ordenou a detenção dele.
Assange diz que as alegações não têm fundamento e criticou o que qualificou de "circo" na Suécia, onde ele procurava manter uma base para se beneficiar das rigorosas leis de proteção a jornalistas.
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