O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, criticou duramente nesta terça-feira (14) as operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e a empresa de pagamentos na internet PayPal, que bloquearam as doações ao portal desde que ele foi detido em Londres, em um comunicado divulgado na Austrália.
"Agora sabemos que Visa, Mastercard e PayPal são instrumentos da política externa dos Estados Unidos. É algo que ignorávamos", afirmou Assange a sua mãe, Christine, que repassou o comunicado à emissora Channel 7 e ao jornal "The Age".
A denúncia acontece depois de as empresas citadas, assim como a Amazon, terem rompido seus vínculos com Assange e o WikiLeaks. As companhias negaram motivações políticas.
Por intermédio da mãe, Assange pediu que a comunidade internacional proteja seu trabalho do assédio.
"Faço uma chamada a todo o mundo para que se proteja meu trabalho e a minha gente destes ataques ilegais e imorais", disse o australiano preso em Londres, que deve comparecer pela segunda vez nesta terça-feira diante do tribunal que decide sua extradição à Suécia. São esperadas manifestações pró-Assange em frente à corte.
"Minhas convicções permanecem inalteráveis. Eu continuo fiel a meus ideais. Estas circunstâncias não me farão mudar. Se este processo conseguiu algo, foi reforçar minha determinação na verdade", disse.
"Faço uma chamada a todo o mundo para que se proteja meu trabalho e a minha gente destes ataques ilegais e imorais", disse o australiano preso em Londres, que deve comparecer pela segunda vez nesta terça-feira diante do tribunal que decide sua extradição à Suécia. São esperadas manifestações pró-Assange em frente à corte.
"Minhas convicções permanecem inalteráveis. Eu continuo fiel a meus ideais. Estas circunstâncias não me farão mudar. Se este processo conseguiu algo, foi reforçar minha determinação na verdade", disse.
Apoio australiano
A imprensa da Austrália expressou nesta terça apoio a seu compatriota e não poupou críticas à primeira-ministra do país, Julia Gillard, por considerar ilegal o conteúdo do portal.
Diretores, editores e redatores-chefes de diários e emissoras de rádio e televisão do país escreveram uma carta aberta a Gillard na qual afirmaram que se oporão a qualquer iniciativa para levar à Justiça os responsáveis pelo vazamento dos documentos confidenciais.
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