O furacão Félix alcançou uma força extremamente perigosa no domingo (2) em seu caminho pelo sul do Caribe, enquanto se aproximava da América Central e da península de Yucatán, no México.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) elevou o Félix para a categoria 5, a mais alta dentro da escala Saffir Simpson.
À meia-noite de segunda-feira (horário de Brasília), os ventos do Félix chegaram a 240 km/h, segundo o NHC.
O Félix desenvolve uma rota similar, apesar de um pouco mais ao sul, que o poderoso furacão Dean, que no mês passado chegou até a península de Yucatán e causou a morte de ao menos 27 pessoas.
Segundo o último informe do NHC, o furacão se movia para o oeste a 33 km/h.
O Félix é o segundo furacão da temporada do Atlântico neste ano. O fenômeno climático se encontrava a 550 km ao sudeste de Kingston, na Jamaica, e a 1.010 km ao leste da fronteira entre Nicarágua e Honduras.
Os especialistas do NHC disseram que a tormenta estava se fortalecendo em um ritmo muito rápido.
Em meados de agosto, o furacão Dean alcançou a categoria 5, a mais destrutiva das tormentas, igual ao Katrina, Rita e Wilma durante a devastadora temporada de 2005.
Na Venezuela, há informações de uma pessoa desaparecida na praia em Puerto Cabello, 120 km ao oeste de Caracas, em meio a fortes ventos e ondas altas.
Às 21h de Brasília, Félix se encontrava 625 km ao sudeste de Kingston, capital da Jamaica, e se movia na direção oeste-noroeste a 35 km/h. Ainda assim, seu trajeto não implica um ataque direto sobre a Jamaica, embora possa afetar a ilha de maneira tangencial.
Posteriormente, segundo os prognósticos, o furacão se dirigirá para Yucatán, no México, onde pode tocar a terra na quarta-feira.