Pelo menos 64 mortos, ruas inundadas por tempestades sem precedentes, danos em estruturas e mais de quatro milhões de pessoas sem energia elétrica compõem o quadro desolador no sudeste dos EUA, após a passagem do furacão Helene, com ventos que chegaram a 225 km/h.
O número de vítimas foi atualizado na noite deste sábado (28), segundo a agência AP News, mas as autoridades seguem em busca de desaparecidos.
Foram registradas pelo menos 25 mortes na Carolina do Sul, onde o ciclone tropical foi considerado o mais mortal para o estado desde que o furacão Hugo matou 35 pessoas quando atingiu a costa ao norte de Charleston, em 1989.
Ao todo, até o momento, também foram relatadas 11 mortes na Flórida, sendo nove vítimas de afogamento em suas casas em uma área de evacuação obrigatória. As demais ocorreram na Geórgia, Carolina do Norte e Virgínia.
O furacão Helene provocou a pior enchente em um século na Carolina do Norte, onde o governador Roy Cooper classificou a situação como "catastrófica". O estado precisou do auxílio de equipes de busca e resgate de outros 19 estados e do governo federal.
O presidente dos EUA, Joe Biden, se pronunciou sobre o desastre natural neste sábado, afirmando que sua devastação foi "avassaladora" para o país. O democrata prometeu enviar ajuda aos estados afetados, além de ter aprovado uma declaração de desastre para a Carolina do Norte, disponibilizando financiamento federal para as vítimas.
O furacão Helene atingiu a costa do país por volta das 23h locais de quinta-feira perto da cidade de Perry, na região do noroeste da Flórida conhecida como Big Bend, com ventos máximos sustentados de 225 km/h.
Na sexta-feira, mais de 700 voos foram cancelados nos EUA, a grande maioria deles com partidas ou chegadas programadas nos aeroportos internacionais de Charlotte, na Carolina do Norte; Atlanta, na Geórgia; e Tampa, na Flórida.
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