O presidente dos EUA, Barack Obama, decidiu abreviar suas férias na ilha de Martha's Vineyard e voltar à Casa Branca na sexta-feira (26), antes da chegada do furacão Irene à Costa Leste do país, informou o governo norte-americano.
"Na cabeça do presidente, ele achou prudente estar na Casa Branca hoje à noite," disse o porta-voz governamental Josh Earnest. Originalmente, a previsão era de que Obama voltasse a Washington com a família na manhã de sábado.
O presidente alertou na sexta-feira que o Irene ameaçava ser um furacão de proporções "históricas," e orientou a população a acatar as ordens de retirada nos lugares que estiverem no trajeto da tempestade, um trecho litorâneo entre as Carolinas e a Nova Inglaterra, onde vivem 55 milhões de pessoas. Centenas de milhares já estão deixando suas casas, e cidades grandes, inclusive Nova York, se preparam para um forte impacto.
Segundo os meteorologistas, o furacão só será sentido na costa de Massachussets, onde Obama passa férias, depois da manhã de sábado. Ou seja, mesmo que ele não alterasse a programação, não deveria ser afetado.
O presidente, que já havia sido criticado por tirar férias nesta ilha luxuosa num momento de tamanha crise econômica, vinha tomando o cuidado de se mostrar à frente dos preparativos para a passagem do furacão pelo país.
Ele discutiu os riscos da tempestade durante teleconferências regulares com assessores, buscando evitar comparações com seu antecessor, George W. Bush, cujo governo foi ineficaz na reação ao furacão Katrina em 2005.
- Furacão Irene chega às zonas litorâneas dos EUA e milhões se preparam para o pior
- Prefeito de Nova York ordena retirada de áreas baixas
- Nova York fechará transporte público e inicia evacuações por "Irene"
- Obama diz que furacão Irene é "extremamente perigoso"
- Furacão Irene se aproxima do litoral das Carolinas nos EUA
- Furacão perde um pouco de força, mas segue para EUA
- Costa Leste se prepara para o furacão Irene
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião