Mulher caminhando por uma rua alagada após a passagem do furacão Milton em Bradenton, Flórida, EUA, nesta quinta (10)| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
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O furacão Milton, que atingiu a costa da Flórida na noite desta quarta-feira (9), já causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou um rastro de destruição, com inundações, ventos fortes e cortes de energia que afetaram milhões de moradores. A tempestade, que chegou à costa oeste da Flórida como um furacão de categoria 3, teve ventos de até 205 km/h ao tocar terra em Siesta Key, perto da cidade de Sarasota.

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Entre as vítimas fatais, cinco morreram no condado de St. Lucie, na costa leste, em decorrência de tornados formados antes da chegada do furacão. Outros quatro óbitos foram confirmados no condado de Volusia, e duas pessoas perderam a vida em St. Petersburg, na costa oeste. As equipes de busca e resgate continuam trabalhando nas áreas mais afetadas, e as autoridades locais alertam que o número de mortos pode aumentar conforme os danos sejam avaliados.

Até a tarde desta quinta, ao menos 340 pessoas e 49 animais de estimação já haviam sido resgatados na Flórida, de acordo com o governador Ron DeSantis, do Partido Republicano. A Guarda Nacional da Flórida, as forças policiais locais e equipes de busca e resgate seguem trabalhando em todo o estado. DeSantis afirmou que, embora algumas previsões mais pessimistas não tenham se concretizado, ainda há sérios danos e desafios à frente. Cerca de 280 sinais de trânsito permanecem inoperantes, e as equipes continuam avaliando os estragos.

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O governador expressou confiança na capacidade do estado de se recuperar rapidamente, no entanto, autoridades ainda alertam para a persistência de enchentes e tempestades.

Além das trágicas perdas humanas, os danos materiais provocados por Milton podem ter um impacto financeiro significativo. Estimativas preliminares indicam que as seguradoras podem ter que arcar com perdas de até US$ 60 bilhões, tornando Milton um dos furacões mais custosos da história recente dos Estados Unidos. A destruição causada pelo fenômeno inclui centenas de casas danificadas ou destruídas, além de infraestrutura crítica, como redes elétricas e estradas.

Milton já perdeu força e agora foi classificado como um ciclone pós-tropical pelo Centro Nacional de Furacões (NHC), no entanto, continua gerando condições de tempestade tropical em partes do sudeste dos Estados Unidos, isto é, mesmo enfraquecido, Milton está provocando chuvas intensas, ventos moderados e inundações.

Autoridades locais e o presidente Joe Biden pediram aos residentes das áreas afetadas que permaneçam em casa até que seja seguro sair, devido aos perigos nas estradas e à possibilidade de novos deslizamentos e inundações.

Milton é o segundo grande furacão a atingir a Flórida em menos de duas semanas, após a passagem devastadora do furacão Helene, que deixou mais de 250 mortos no sudeste do país no final de setembro. Especialistas acreditam que o furacão deixará um legado duradouro em termos de custos financeiros e recuperação para as regiões afetadas.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]