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Trabalhadores reparam estruturas danificadas após a passagem do furacão Odile, que devastou o estado de Baja Califórnia Sur, no México | REUTERS/Henry Romero
Trabalhadores reparam estruturas danificadas após a passagem do furacão Odile, que devastou o estado de Baja Califórnia Sur, no México| Foto: REUTERS/Henry Romero

Duas pessoas morreram e três permanecem desaparecidas após a passagem do furacão Odile, que devastou o estado de Baja Califórnia Sur (México) entre a noite de domingo (14) e a madrugada da última segunda-feira (15), confirmou nesta quinta-feira (18) o subdiretor de Informação do governo estadual, Jesus Leyva.

De acordo com Leyva, um dos mortos é o coreano Kyong Jim Park, gerente da empresa de mineração El Boleo, arrastado dentro de seu veículo por um rio no povoado de Santa Rosalia, no município de Mulegé.

Park, de 62 anos, teve seu corpo localizado pelas autoridades, que não conseguiram encontrar seu acompanhante, o também coreano Sung Ken Chai, que segue desaparecido. O subdiretor acha pouco provável que ele tenha sobrevivido à força do fenômeno climático.

O segundo falecido é o alemão Hunter Treaow, que estava em um barco com outras duas pessoas que também não encontradas.

Leyva afirmou que as autoridades começaram a realizar as primeiras avaliações sobre os danos deixados pelo furacão Odile, mas que o trabalho será difícil devido à extensão territorial do estado.

A região mais afetada fica próxima ao município de Los Cabos, onde vivem 260 mil habitantes. Há também danos em La Paz, capital do estado, Loreto, Comondú e Mulegé. Algumas estradas e pontes foram destruídas, deixando localidades inteiras sem comunicação.

O furacão também causou fortes danos à infraestrutura elétrica do país, derrubando torres de alta tensão, dois mil postes e 191 linhas de baixa tensão. A tempestade Odile também afetou 23 subestações elétricas e várias linhas telefônicas, que deixaram o estado incomunicável nos dias seguintes.

Segundo o primeiro relatório da Comissão Federal de Eletricidade (CFE), cerca de 246 mil usuários domésticos, comerciais e industriais ficaram sem luz por causa do furacão.

A falta de eletricidade provocou a escassez de água potável porque as centrais de tratamento e bombeamento também ficaram sem energia.

Leyva afirmou que 200 famílias, em um total de 700 afetadas, perderam todos os seus bens. Suas casas, construídas com madeira e papelão em um bairro novo, foram totalmente destruídas pelo furacão.

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