Mais de 800 pessoas foram retiradas de suas casas e ruas ficaram inundadas| Foto: REUTERS/Henry Romero

Portos foram fechados, escolas suspenderam aulas e centenas de pessoas deixaram suas casas nesta segunda-feira na costa sul do México por causa do furacão Raymond, enquanto a região ainda se recupera de uma inundação recorde há duas semanas.

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Raymond, um furacão da categoria 3, está parado no Pacífico, a cerca de 170 quilômetros da costa mexicana, com ventos de até 193 quilômetros por hora, e os meteorologistas preveem que ele poderá se deslocar para oeste sem atingir o continente.

Mas o furacão já provoca fortes chuvas no litoral, inclusive em Acapulco, onde tempestades destruíram casas, estradas e carros no mês passado, além de afetar seriamente o setor turístico.

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No começo da tarde, parte da cidade estava inundada, e o porto havia sido fechado.

O Centro Nacional de Furacões (CNF) dos Estados Unidos disse que o Raymond, primeiro furacão deste ano no leste do Pacífico, deve se aproximar da costa e ganhar força nos próximos um ou dois dias. Os meteorologistas preveem que ainda haverá chuvas fortes por mais três dias.

No outro lado do país, na costa do golfo do México, também há fortes chuvas por causa da chegada de uma frente fria vinda do norte, fenômeno que freou o avanço do Raymond ao sul.

Não há instalações petrolíferas importantes nas áreas afetadas pelo furacão. Um alerta de furacões está em vigor no trecho de litoral que vai de Acapulco a Lázaro Cárdenas, ao norte. Mais de 800 pessoas foram retiradas de suas casas nesta área, segundo os serviços de emergência.

Antecipando-se às chuvas fortes, as escolas em várias cidades da costa sudoeste mexicana suspenderam suas atividades na segunda-feira. O porto de Lázaro Cárdenas fechou. O CNF disse que as chuvas dos próximos dias podem provocar perigosas inundações e deslizamentos.

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Em meados de setembro, o México já sofreu as piores inundações da sua história, quando as tempestades tropicais Manuel e Ingrid confluíram, vindas do Pacífico e do golfo do México, matando mais de 150 pessoas e causando danos estimados em cerca de 6 bilhões de dólares.

Acapulco, cuja economia depende muito do turismo, registrou sua pior ocupação hoteleira da história depois das tempestades, e só agora está começando a se recuperar.