O furacão Rina seguia nesta quarta-feira para a península mexicana de Yucatán, ameaçando balneários turísticos, mas não as plataformas de petróleo do golfo do México.
"O Rina tem potencial para se tornar um grande furacão hoje durante o dia ou à noite", disse o Centro Nacional de Furacões (CNF) dos Estados Unidos.
O Rina está na categoria 2 da escala Saffir-Simpson, com ventos de até 175 quilômetros por hora. Quando o vento chega a 179 quilômetros por hora, a tempestade entra na categoria 3 e passa a ser considerada um furacão de grande intensidade.
Este é o sexto furacão do ano no Atlântico. Na madrugada de quarta-feira, o núcleo do Rina estava 345 quilômetros a sudeste de Chetumal, no México, e 380 quilômetros a sul-sudeste de Cozumel, deslocando-se para oeste a 7 quilômetros por hora.
O furacão deve passar perto ou sobre a costa leste de Yucatán na noite de quarta-feira ou na quinta.
Alguns navios de cruzeiro reviram suas escalas, e o governador do estado mexicano de Quintana Roo ordenou na noite de terça-feira que centenas de pessoas deixem a vila de pescadores de Punta Allen, na costa oeste da península.
Chuvas esporádicas atingiram o balneário de Cancún, devastado em 2005 pelo furacão Wilma, o mais violento já registrado no Atlântico.
Na terça-feira as autoridades de Cancún preparavam 50 abrigos, enquanto a população estocava gás, água, atum em lata e outros mantimentos. As autoridades disseram que havia cerca de 80 mil turistas no estado de Quintana Roo, a maioria estrangeiros hospedados em hotéis de Cancún.
Empresas que administram parques aquáticos na região transferiram mais de 20 golfinhos, inclusive algumas fêmeas prenhas, para lugares mais seguros no interior.
O furacão pode causar chuvas de 200 a 400 milímetros no leste de Yucatán na manhã de quarta-feira. "Os preparativos para proteger vidas e bens devem ser apressados para serem concluídos", disse o CNF.
Há chances de enormes ressacas, elevando o nível da maré em até 2,1 metros acima do normal.
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