Mulher caminha em meio a casas destruídas em Cuba| Foto: Desmond Boylan/ Reuters

O furacão Sandy perdia força nesta sexta-feira (26) ao deixar a ilha Gran Abaco de Bahamas e seguir rumo a nordeste, ameaçando a costa da Flórida (sudeste), com ventos máximos de 120 km/h e deixando 38 mortos, enquanto se temia que chegasse como violenta tempestade no leste dos Estados Unidos.

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O boletim das 21H00 GMT (19h00 de Brasília) do Centro Nacional de Furacões (CNF), em Miami, informou que o Sandy se afastava lentamente de Gran Abaco, de onde estava 100 km ao norte e se situava 670 km a sul-sudeste de Charleston, na Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), deslocando-se a 11 km/h.

"Sandy é um furacão de categoria um na escala de cinco níveis Saffir Simpson, mas se prevê um enfraquecimento em um ou dois dias", informou o Centro Nacional de Furacões, ao acrescentar que a força dos ventos se estendiam a 55 km de seu centro, enquanto os ventos com força de tempestade tropical alcançam até os 445 km de extensão.

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Apesar de perder força, o CNH emitiu advertências de tempestade tropical ao norte da costa leste da Flórida até zonas costeiras da Carolina do Norte, onde se teme que o furacão chegue no começo da próxima semana como um potente fenômeno carregado de chuvas intensas e fortes ventos, que se podiam sentir em vários estados do leste e do norte do país.

O furacão Sandy deixou 11 mortos em Cuba, 26 no Haiti e um na Jamaica, além de danificar milhares de casas, inundar cultivos e derrubar árvores com chuvas torrenciais e ventos que chegaram ao máximo de 165 km/h ao passar por estas ilhas do Caribe como furacão de categoria 2.

Esta sexta-feira, meteorologistas americanos disseram aguardar a chegada de Sandy na costa do sudeste e do leste dos Estados Unidos entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça.