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O Centro Nacional de Furacões informou na manhã desta segunda-feira que o furacão Wilma chegou à Flórida, com o centro do fenômeno na região de Cape Romano.

Ventos de 130 km/h e uma forte chuva, sob relâmpagos, atingem neste momento Naples, cidade do oeste da Flórida, junto ao Golfo do México, por onde o furacão Wilma entra no território continental dos EUA. Ele se aproxima com ventos de 210 km/h.

À essa altura, nada mais resta à população que aguardá-lo torcendo para que a sua fúria não seja muito devastadora.

- Esse é um furacão muito perigoso. As pessoas precisam se proteger da melhor forma possível - disse Max Mayfield, diretor do Centro Nacional de Furacões, sediado em Miami.

Ele se referia à parte da população da área que insistiu em desobedecer as instruções para abandonar as suas casas. Os serviços de emergência de toda a região estão recomendando que os habitantes coloquem o maior número de obstáculos sólidos à frente de suas casas, internamente, para reforçar as paredes.

- O melhor, à essa altura, é que as pessoas tratem de se proteger do ambiente externo. E isso significa buscar abrigo dentro de armários ou deitar-se numa banheira - disse David.

O Wilma passou da categoria dois para três, entre a península de Yucatán, no México, e o oeste da Flórida. Esta é a primeira vez que o olho de um furacão passará através de Naples desde 1960. Toda a região, junto ao Golfo do México, está sob toque de recolher desde as 22 horas de domingo. Os habitantes que insistiram em permanecer em Naples, apesar das insistentes instruções das autoridades para que abandonassem a cidade, agora estão impedidas de deixar o local.

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