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Cúpula

G-7 discute futuro da política mundial

Bonecos representam líderes do G-7: Francois Hollande, David Cameron, Barack Obama e Angela Merkel | Yves Herman/Reuters
Bonecos representam líderes do G-7: Francois Hollande, David Cameron, Barack Obama e Angela Merkel (Foto: Yves Herman/Reuters)

Os líderes do G-7 deverão discutir durante um encontro em Bruxelas hoje vários assuntos de geopolítica mundial como Síria, Irã, negociações de paz no Oriente Médio, dificuldades no Sahel e tensões entre China e seus vizinhos no Mar do Sul da China, de acordo com o esboço de uma declaração do grupo.

O documento diz que "não há futuro para Assad na Síria" e pede que o regime do atual líder no país remova imediatamente o arsenal remanescente de armas químicas e destrua instalações de produção destes armamentos.

A liderança do G-7 – que é composto por EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Itália, Reino Unido e França – também vai dizer na declaração a ser entregue nos próximos dias que "se opõem a qualquer tentativa unilateral de mudar o status quo" no Mar do Sul da China. Eles alegam que estão "profundamente preocupados com as tensões" na região.

Economia

As discussões do grupo se voltarão para a economia mundial amanhã. Segundo o esboço da declaração, "a economia global se fortaleceu" desde a reunião de junho de 2013, mas "riscos de deterioração permanecem, o que terá de ser administrado com cuidado".

O grupo vai continuar a "implementar as nossas estratégias fiscais de forma flexível (...), de modo a apoiar o crescimento econômico e a criação de emprego ao mesmo tempo que coloca a dívida como proporção do PIB em um caminho sustentável".

O encontro do G-7 desta semana deveria acontecer originalmente em Sochi, na Rússia, e incluiria a representantes de Moscou. Mas essa cúpula foi cancelada após a anexação da Crimeia pela Rússia, que foi suspensa do G-8.

Rússia

A reunião de líderes a ser realizada deveria ser do G-8, mas o grupo foi suspenso desde que a Rússia foi afastada do por anexar a Crimeia. Altos funcionários europeus afirmam que ainda não há condições definidas para permitir que a Rússia volte, mas não descartam permitir o retorno do país ao grupo, mesmo que Moscou mantenha o controle sobre a Crimeia.

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