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Líderes das 20 maiores economias do mundo se comprometeram a dar uma resposta conjunta contra a epidemia do novo coronavírus e a injetar US$ 5 trilhões na economia mundial.
Após uma reunião virtual extraordinária realizada nesta quinta-feira (26), o Grupo dos 20 (G-20), do qual o Brasil faz parte, emitiu uma declaração afirmando que os países "estão determinados a não poupar esforços" para proteger vidas, salvaguardar empregos e a renda das pessoas, restaurar a confiança e preservar a estabilidade financeira, minimizar interrupções do comércio e nas cadeias de suprimentos globais, prestar ajuda a todos os países que precisem de assistência e coordenar medidas de saúde pública e financeiras (leia a declaração completa no site do Itamaraty).
Ficou acordado que, eventualmente, ministros da Saúde dos países-membros trocarão informações para "compartilhar as melhores práticas nacionais" e "desenvolver um conjunto de ações urgentes" contra a pandemia.
Os governos também se comprometeram a aumentar o financiamento de pesquisa e desenvolvimento para vacinas e medicamentos, alavancar tecnologias digitais e fortalecer a cooperação científica internacional para que o mundo esteja mais preparado para responder a possíveis surtos de doenças, como a Covid-19.
Economia
Os países do G20 informaram também que estão investindo US$ 4,8 trilhões na economia global, como parte de medidas econômicas e fiscais específicas para combater os impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia.
Os Estados Unidos são responsáveis por quase metade deste montante. O país está prestes a aprovar uma lei emergencial que vai injetar US$ 2,2 trilhões na economia americana.
Os líderes afirmaram ainda que o fluxo transfronteiriço de suprimentos médicos vitais, produtos agrícolas essenciais e outros bens e serviços serão garantidos.
"As medidas de emergência destinadas a proteger a saúde serão específicas, proporcionais, transparentes e temporárias", informaram.