A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, atual presidente do G7| Foto: EFE/EPA/FABIO FRUSTACI
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O G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão), divulgou nesta quinta-feira (3) uma declaração na qual condena o ataque com mísseis do Irã a Israel, ocorrido na terça (1º), e pede “contenção” aos envolvidos no atual conflito no Oriente Médio.

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O documento foi divulgado pelo gabinete do premiê britânico, Keir Starmer, num momento em que se especula qual será a resposta israelense à ofensiva iraniana com quase 200 projéteis, na maioria interceptados, mas que provocou uma morte na Cisjordânia e deixou feridos em Tel Aviv.

“Reiteramos inequivocamente nosso compromisso com a segurança de Israel. As ações seriamente desestabilizadoras do Irã em todo o Oriente Médio por meio de representantes terroristas e grupos armados — incluindo os houthis, o Hezbollah e o Hamas — bem como milícias alinhadas ao Irã no Iraque devem parar. Ontem, discutimos esforços e ações coordenados para evitar a escalada na área”, apontou o comunicado do G7, que cita uma teleconferência de emergência realizada após convocação da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, atual presidente do grupo.

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A declaração pede “a todos os atores regionais para que atuem de forma responsável e com contenção” e menciona os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, que completam um ano na segunda-feira (7), condenando “nos termos mais fortes possíveis tais atos injustificados de violência deliberada”, apoiando as famílias das vítimas e dos reféns do grupo terrorista e pedindo a libertação destes, um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e “um aumento significativo e sustentado no fluxo de assistência humanitária e o fim do conflito”.

“Continuaremos trabalhando para criar as condições para uma paz duradoura, levando a uma solução de dois Estados, onde Israel e Palestina coexistam lado a lado em paz, com segurança para ambos”, acrescentou o G7, que também pediu um cessar-fogo e negociações entre Israel e o grupo terrorista xiita Hezbollah no Líbano.

O grupo pediu que sejam implementadas uma resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU em 10 de junho para um plano de trégua em Gaza e outra que passou no colegiado em agosto de 2006, para a estabilização da fronteira entre Israel e Líbano.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]