O governo da Ucrânia, de Volodymyr Zelensky, está em guerra com a Rússia há mais de dois anos| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO
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O G7 fechou nesta quarta-feira (23) um acordo para distribuir US$ 50 bilhões em empréstimos à Ucrânia, garantidos por juros obtidos sobre ativos russos congelados na Europa, segundo informou a Casa Branca.

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Após meses de negociações, os membros do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) finalizaram os detalhes que permitirão a utilização de bilhões de dólares congelados da Rússia por sua invasão da Ucrânia para garantir empréstimos destinados a apoiar o governo de Kiev.

O conselheiro adjunto de Segurança Nacional para Assuntos Econômicos da Casa Branca, Daleep Singh, garantiu em uma conversa por telefone com a imprensa que os EUA facilitarão dois grandes empréstimos no valor de US$ 20 bilhões garantidos por estes fundos russos, enquanto os outros US$ 30 bilhões serão emitidos por União Europeia, Reino Unido, Canadá e Japão.

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"Os EUA fornecerão 20 bilhões em apoio à Ucrânia e à sua defesa, quer seja apoio econômico e militar, quer seja, em última análise, apenas uma assistência econômica", explicou Singh, esclarecendo que a ajuda militar só poderá se materializar se receber o apoio do Congresso.

O objetivo da Casa Branca é atribuir cerca de US$ 10 bilhões em nova ajuda militar à Ucrânia, que seriam adicionados ao pacote de US$ 61 bilhões aprovado recentemente pelo Congresso dos EUA.

"Os ativos que utilizamos para pagar esses empréstimos não pertencem à Rússia sob o abrigo da legislação europeia. Os juros não pertencem à Rússia", disse Singh.

O acordo, que foi antecipado em junho, utiliza juros acumulados sobre US$ 260 bilhões em ativos russos na União Europeia para garantir o reembolso de empréstimos à Ucrânia. 

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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