Fontes de sites e agências internacionais informaram que o gabinete de Israel deve se reunir na terça-feira (26) para aprovar um acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hezbollah, com quem as forças israelenses travam um conflito desde outubro de 2023.
O site de notícias americano Axios e a agência Reuters, citando um alto funcionário não identificado dos Estados Unidos e um oficial israelense, respectivamente, informaram que uma proposta de trégua está em negociações avançadas e que a reunião de terça-feira tem como objetivo aprová-la.
Já uma fonte da Agência EFE, próxima das negociações, afirmou que “foram feitos progressos muito significativos”, depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter aceitado “em princípio” a proposta apresentada pelo mediador americano Amos Hochstein a ambos os lados na semana passada durante uma viagem à região.
A proposta inclui três etapas: uma trégua seguida pelo deslocamento das forças do Hezbollah ao norte do rio Litani; uma retirada completa das tropas israelenses do sul do Líbano; e, finalmente, negociações entre Israel e o Líbano sobre a demarcação da sua fronteira, que é atualmente uma linha divisória estabelecida pela ONU após a guerra de 2006.
De acordo com a Reuters, um funcionário do governo libanês disse que Beirute foi informada por Washington de que um acordo poderá ser anunciado “dentro das próximas horas”.
Israel e o Hezbollah começaram um novo conflito quando o grupo xiita libanês iniciou bombardeios ao norte de Israel em “solidariedade” ao Hamas, grupo terrorista palestino que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza com os atentados em território israelense em 7 de outubro de 2023.
Em setembro, Israel, que já vinha respondendo aos bombardeios do Hezbollah, iniciou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano e intensificou os ataques aéreos a outras regiões do país vizinho. Num desses bombardeios, matou em Beirute o líder de décadas do grupo terrorista, Hassan Nasrallah, no final de setembro.
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