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Gabinete da ONU irá seguir na Venezuela por mais dois anos
O Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Türk, acompanhado da Coordenadora do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU na Venezuela, Hélène Devaux, e o representante do Alto Comissário da ONU na Venezuela, José Aranez| Foto: Miguel Gutierrez/EFE

O Alto Comissariado da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos anunciou no último sábado (28) que irá permanecer por mais dois anos na Venezuela. O comunicado foi realizado pelo líder do gabinete, o austríaco Volker Türk, após o término da viagem oficial à Caracas.

"Me alegra a decisão do governo de prorrogar a presença da equipe na Venezuela por outros dois anos, para que possam continuar seu trabalho de promoção da agenda de direitos humanos no país", disse Türk, no Aeroporto Internacional de Maiquetía Simón Bolívar.

O Alto Comissariado explicou que se reuniu na última semana com 125 membros da sociedade civil venezuelana, defensores dos direitos humanos, vítimas de violações a estas garantias, representantes da Igreja Católica e membros da cúpula do governo do ditador Nicolás Maduro.

Türk apontou que avaliou na Venezuela "estado fragmentado" de uma sociedade que enfrenta desafios em matéria de direitos humanos. "Prometeram que as acusações de tortura serão investigadas, e os responsáveis serão levados à justiça", completou o Alto Comissário da ONU.

O austríaco garantiu que a ONU "está comprometida com a Venezuela" e que o gabinete liderado por ele está em atuação em todas as área do país sul-americano.

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