Jerusalém – O general Gaby Ashkenazi foi nomeado pelo primeiro-ministro israelense Ehud Olmert e pelo ministro da Defesa Amir Peretz como chefe do Estado-Maior, anunciou ontem a rádio pública.

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O posto ficou vago depois da demissão no dia 16 de janeiro do general Dan Haloutz, pelo fracasso da guerra contra o Hezbollah, grupo terrorista xiita do Líbano, em julho e agosto passado.

Atualmente diretor-geral do ministério da Defesa, o general Ashkenazi, nascido em 1954, participou em 1972 da brigada de soldados de infantaria Golani onde ele fez carreira antes de comandá-lo de 1986 a 1988. Ele participou em 1976 do salvamento de passageiros de um avião da Air France desviado por piratas do ar em Entebbe, Uganda.

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Nomeado comandante da região militar norte em 1998, ele se tornou chefe adjunto do Estado-Maior em 2002. A escolha do general Ashkenazi foi objeto de um amplo consenso. O cargo volta, assim, para um militar de infantaria, depois do general Haloutz, o primeiro membro da aeronáutica a ocupar o cargo. As graves falhas constatadas durante a guerra no Líbano suscitaram uma onda de críticas sobre a capacidade da aeronáutica, depois de ter sido comprovado que somente as unidades de infantaria e de blindados podiam conquistar a vitória no terreno.

Nomeado em 1988 comandante da região militar norte incluindo na época a "zona de segurança" ocupada pelo exército israelense no sul do Líbano, ele se tornou chefe de estado-maior adjunto em 2002. Deixou o exército em 2005 depois de ter sido derrotado na corrida para o cargo de comandante do Estado Maior pelo general Dan Haloutz. Ele ocupou em seguida a direção-geral do ministério da defesa em julho de 2006.

Casado e pai de dois filhos, o general Ashkenazi estudou ciências políticas e se formou na academia militar americana dos Marines. Ele também obteve um diploma em gestão dos assuntos internacionais da Universidade de Harvard. De acordo com um estudo realizado na semana passada, a maioria de israelenses considera que o general Haloutz não deveria ser o único responsabilizado pelos erros cometidos durante a guerra contra o Hezbollah, e que Olmert e Peretz também deveriam renunciar.