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Crise na Segurança Pública

Gangues mantêm 178 reféns em sete prisões do Equador, informam autoridades

Policiais em operação na sede do canal de televisão TC, onde homens armados e encapuzados entraram e ameaçaram funcionários durante uma transmissão ao vivo, em Guayaquil, no Equador (Foto: EFE/Mauricio Torres)

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O Serviço de Atenção Integral, responsável pela administração das prisões do Equador, informou nesta quinta-feira (12) que 178 pessoas são mantidas reféns por grupos criminosos em sete prisões. A atualização ocorre quatro dias após o início da crise de segurança no país, que levou à decretação de um estado de emergência pelo governo de Daniel Noboa, com duração de 60 dias.

Apesar da polícia ter iniciado diversas operações pelo país visando a libertação dos sequestrados e retomada da segurança pelo Estado, militares ainda não conseguiram acessar os centros prisionais que são controlados pelas principais facções em atuação no Equador, como Los Choneros e Los Lobos.

As prisões onde há sequestrados estão localizadas nas províncias de El Oro, Cotopaxi, Loja, Azuay, Tungurahua, Cañar e Esmeraldas.

Autoridades policiais de Loja informaram à imprensa local que há 16 agentes penitenciários detidos por criminosos desde terça-feira (9), mas que estão bem.

O Serviço Penitenciário também informou que na noite desta quarta (10), na Penitenciária El Oro, ocorreram incidentes causados ​​pelos prisioneiros. "Juntamente com a Polícia Nacional, estamos trabalhando para restaurar a ordem”, relataram as autoridades envolvidas nas investigações.

Na prisão de Santo Domingo, foi confirmada a fuga de três presos. As buscas para a recaptura dos criminosos seguem pelo país.

Já no presídio de Esmeraldas, na madrugada desta quinta (11), um grupo atirou de dentro do centro prisional contra militares das Forças Armadas que estavam do lado de fora. Membros do Exército equatoriano reagiram para controlar a situação, sem divulgarem mais detalhes, disse o serviço penitenciário.

Durante a apresentação do primeiro relatório oficial das Forças Armadas, nesta quarta (10), o chefe do Comando Conjunto, Jaime Vela, afirmou que, até o momento, não há informações sobre reféns assassinados.

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