Quando tinha apenas 2 anos de idade, o americano Jeremy Shuler já lia livros em inglês e coreano; aos 6, estudava cálculo. Agora, com apenas 12 anos, ele foi aceito na Universidade Cornell e se tornou o mais jovem calouro da Ivy League, que reúne oito das mais prestigiadas universidades americanas, incluindo Columbia, Harvard, Yale e Princeton.
Diferente de outras crianças, que frequentam a escola, Jeremy foi educado em casa pelos pais, um casal de engenheiros aeroespaciais. Ele poderia ter entrado na universidade ainda antes, aos 10 anos, quando realizou testes de matemática e ciências que o habilitavam para o ingresso no curso superior, mas os planos foram adiados porque a família vivia em Grand Prairie, no Texas. Só agora Andy Shuler, pai de Jeremy, conseguiu transferência da Lockheed Martin no Texas para o escritório no estado de Nova York, onde fica a universidade.
“É arriscado extrapolar, mas se você olhar para a trajetória dele e ele permanecer no curso, um dia ele vai resolver algum problema que nós ainda nem concebemos”, disse o reitor da faculdade de Engenharia em Cornell, Lance Collins, ao Guardian. “E isso é muito excitante”.
Apenas uma criança
Apesar da inteligência fora da curva, Jeremy é apenas uma criança. A mãe, Harrey Shuler, doutora em engenharia aeroespacial, deixou a carreira de lado para educar o filho em casa. Ela conta que, “desde o começo, ele era fisicamente avançado, muito forte”. Com três meses, ele já se fixava em letras e números e, com 15 meses, sabia o alfabeto. Com 21 meses, lia livros sozinho, em inglês e coreano, a língua nativa da mãe.
Aos 5 anos, ele leu “O senhor dos anéis” e “Journey through Genius” por conta própria. Colocá-lo no pré-escolar não fazia tanto sentido.
”Nós estávamos preocupados com a socialização dele com outras crianças”, disse Harrey. “No parquinho, ele ficava assustado com as outras crianças correndo e gritando. Mas quando o levamos para um acampamento de matemática, ele foi muito social. Ele precisava de pessoas com os mesmos interesses”.
Mas nos encontros de matemática, Jeremy sempre lidou com coleguinhas mais velhos do que ele. Para a faculdade, esse é um ponto que pode ajudar o jovem gênio nos estudos.
“Eu estava nervoso no começo, mas agora estou mais excitado que nervoso”, disse Jeremy. “Como mamãe disse, todas as crianças no acampamento de matemática eram mais velhos que eu, então estou acostumado a ter amigos mais velhos. Desde que eles gostem de matemática.
Até agora, Jeremy está gostando das aulas, especialmente as discussões teóricas.
“As aulas estão sendo fáceis até agora, mas eu sei que vão ficar mais difíceis daqui a pouco” disse o garoto, que já projeta o seu futuro. “Eu quero seguir uma carreira na academia”.
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