Uma explosão em um gasoduto na Península do Sinai, no Egito, interrompeu o fornecimento de gás natural para Israel, Jordânia e outros países da região pela segunda vez em três meses. Não há informação sobre feridos, de acordo com a agência de notícias AFP, que citou fontes oficiais locais. A duração da interrupção ainda é incerta, mas uma paralisação prolongada nas operações do gasoduto poderá forçar os consumidores do gás a buscar óleo combustível ou diesel no mercado à vista.
Segundo a empresa Ampal-American Israel, que possui 12,5% de participação na East Mediterranean Gas, a companhia que fornece gás do Egito para clientes israelenses, o problema também prejudicou o envio de gás para a Síria e o Líbano. A Ampal afirmou que a Egyptian Natural Gas Holding (EGAS) começou a paralisar o gasoduto após a explosão, enquanto os danos e o período de reparo são avaliados.
A explosão ocorreu no terminal Al-Sabil, perto da cidade de El-Arish, e foi provocado por uma bomba controlada remotamente. O gasoduto já havia ficado fechado por mais de um mês depois de ter sido atacado em 5 de fevereiro, durante a revolta popular contra o governo do agora ex-presidente Hosni Mubarak.
As companhias que consomem gás transportado pelo gasoduto danificado deverão buscar alternativas. Em fevereiro, a Jordan Petroleum Refinery fez uma rara licitação para importar 150 mil toneladas de óleo combustível no mercado à vista depois que o gasoduto do Sinai foi fechado. As informações são da Dow Jones.
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