Antifumo
170 países concordam em combater o tabagismo
A comunidade internacional concordou em aprofundar o combate ao tabagismo e enfrentar a pressão das empresas de tabaco em países como Uruguai, processado pela Philip Morris por sua política antitabaco, em uma reunião da Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada neste fim de semana em Punta del Este. "Estas diretrizes ajudarão os países a adaptar suas leis e responder aos falsos argumentos da indústria do tabaco", disse à AFP Rob Cunningham, principal analista político da Sociedade Canadense do Câncer, no fim do encontro sobre o Convênio Marco para o Controle do Tabagismo (CQCT).
Após uma semana de debates, representantes de mais de 170 países concordaram em controlar os aromas adicionados aos cigarros para torná-los mais atraentes e integrar aos sistemas nacionais de saúde serviços que ajudem a deixar de fumar.
Genebra - O financiamento do setor da saúde pelos governos continua sendo insuficiente no mundo, onde, a cada ano, 100 milhões de pessoas ficam na pobreza por causa dos gastos médicos. Os dados estão em relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado ontem.
De acordo com o documento, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo todo não tem condições de arcar com gastos relativos à saúde. O Relatório 2010 sobre a saúde no mundo foi apresentado em Berlim.
Segundo a pesquisa da Universidade Harvard, citada no documento, as doenças ou as faturas médicas contribuíram para 62% das falências totais de famílias nos Estados Unidos em 2007, contra 50% em 2001.
"Ninguém deveria ser empurrado para a ruína para obter atenção para sua saúde", comentou a diretora da OMS, Margaret Chan, citada no comunicado. "É simplesmente inaceitável", enfatizou David Evans, diretor do Departamento de Financiamento dos Sistemas de Saúde da organização.
A OMS considera que uma das melhores formas de evitar essas bancarrotas familiares é o aumento da universalização do atendimento à saúde. "Mas o mundo está muito longe da cobertura médica universal com a qual se comprometeram os 192 Estados membros da OMS em 2005", acrescentou Chan.
A OMS reconhece que a pressão financeira ligada à crise e ao envelhecimento geral da população fazem com que cada vez mais as doenças crônicas e os tratamentos caros exijam um aumento dos fundos necessários. No entanto, muitas melhorias em relação a uma cobertura universal são possíveis graças a medidas simples, começando por uma melhor utilização dos recursos.
"Entre 20 e 40% do total dos gastos de saúde são mal utilizados por causa da ineficácia, e por isso uma melhor gestão dos gastos dos hospitais poderia se traduzir num aumento da produtividade de 15%", diz o relatório.
Além disso, poderiam ser destinados à saúde mais fundos graças a um sistema mais eficaz de taxas fiscais, acrescenta o estudo, que cita uma pesquisa segundo a qual 22 países de poucos recursos poderiam obter 1,42 bilhão de dólares suplementares aumentando 50% do imposto sobre o tabaco.
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