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O Vaticano vai permitir gays como sacerdotes se eles demonstrarem que permaneceram castos durante pelo menos três anos, informa nesta sexta-feira o jornal "Corriere della Sera". Mas o Vaticano vai barrar os homens que manifestam publicamente sua homossexualidade ou mostrem uma atração pela cultura homossexual, mesmo que seja apenas intelectualmente, acrescenta o diário italiano.

Tais observações estão contidas em um documento confidencial de 16 páginas que será divulgado no próximo mês. O texto é uma instrução da Congregação para Educação Católica do Vaticano e aborda um das mais delicadas questões da Igreja Católica Romana.

A reportagem do "Corriere" diz; "Os candidatos que demonstrarem uma tendência homossexual não será admitido no sacerdócio a menos que demonstrem serem capazes de permanecer por pelo menos três anos castos".

O texto do correspondente para assuntos religiosos Luigi Accattoli foi baseado no que chamou de indiscrições verbais.

O "Corriere" e a revista "Panorama" informaram nesta sexta-feira que o Papa Bento XVI aprovou o documento neste verão (no Hemisfério Norte).

A "Panorama" acrescenta que a divulgação do documento será acompanhada por uma explicação de um psicólogo conhecido internacionalmente e publicado no jornal do Vaticano.

Informações iniciais divulgadas no mês passado, primeiramente nos Estados Unidos, disseram que o documento iria proibir todos os homens gays de se tornarem padres, mesmo aqueles que respeitassem o celibato. A notícia causou uma onda de preocupação em muitos setores da Igreja de que o Vaticano iria excluir muitos homens bons se uma política rígida fosse adotada.

Integrantes da Congregação para Educação Católica e a assessoria de imprensa do Vaticano não estavam disponíveis para comentar a informação.

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