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Oriente Médio

Gaza precisa de comida, remédio e sacos para corpos, dizem agências

Médicos palestinos carregam uma garota morta em ataque de Israel, em frente a um hospital em Gaza | Yasser Saymeh/AFP
Médicos palestinos carregam uma garota morta em ataque de Israel, em frente a um hospital em Gaza (Foto: Yasser Saymeh/AFP)
Funcionário de hospital em Gaza deposita no chão do necrotério os corpos de três crianças mortas em bombardeio |

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Funcionário de hospital em Gaza deposita no chão do necrotério os corpos de três crianças mortas em bombardeio

Família de palestinos foge de região sob ataques das tropas israelenses: população civil de Gaza vive o horror da guerra pelo 10º dia |

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Família de palestinos foge de região sob ataques das tropas israelenses: população civil de Gaza vive o horror da guerra pelo 10º dia

Médico israelense ajuda uma mulher sufocada pela fumaça provocada pelas explosões na cidade de Sderot |

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Médico israelense ajuda uma mulher sufocada pela fumaça provocada pelas explosões na cidade de Sderot

Mais de 500 pessoas morreram em Gaza desde o início da operação |

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Mais de 500 pessoas morreram em Gaza desde o início da operação

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A população de Gaza necessita urgentemente de alimentos e insumos hospitalares, disseram agências humanitárias na segunda-feira, acrescentando que as ações militares de Israel estão dificultando o trabalho de assistência aos civis.

O frio também agrava o drama das crianças apanhadas pelo conflito. E já há escassez de sacos para cadáveres.

"A situação em Gaza desde que as Forças de Defesa de Israel lançaram sua ofensiva terrestre, no sábado à noite, se tornou caótica e extremamente perigosa", disse um boletim do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Os bombardeios danificaram hospitais, a rede de água, prédios públicos e mesquitas, segundo o CICV, cujos funcionários estão tendo dificuldades em se deslocar para ajudar os necessitados.

Desde o início da ofensiva, no dia 27, cerca de 530 palestinos já morreram, sendo pelo menos um quarto deles civis. Israel diz que está tentando conter os disparos de foguetes de militantes islâmicos contra o seu território.

Na noite de domingo, após uma semana de bombardeios aéreos e navais, tropas terrestres invadiram o território litorâneo, que tem 1,5 milhão de habitantes e é governado pelo grupo islâmico Hamas.

O CICV disse que os hospitais estão lotados e que há necessidade urgente de analgésicos e anestésicos, mas também de sacos para cadáveres e de lençóis para envolvê-los.

Por causa dos danos à rede elétrica, os hospitais dependem de geradores, que podem pifar a qualquer momento.

Após dias esperando autorização israelense em Jerusalém, uma equipe cirúrgica do CICV deveria entrar em Gaza na segunda-feira para ajudar seus colegas locais.

"Estamos seriamente preocupados com os relatos que estamos recebendo a respeito das baixas civis e dos danos a objetos civis", disse Pierre Wettach, diretor do CICV para Israel e os territórios palestinos.

O trabalho no terreno também é perigoso para o pessoal médico. Três paramédicos e três voluntários já foram mortos, e aviões bombardearam a União do Atendimento Médico, na Cidade de Gaza, e destruíram quatro ambulâncias, segundo fontes médicas palestinas.

O Crescente Vermelho Palestino (ligado à Cruz Vermelha) disse que os combates impedem as ambulâncias de atenderem a muitos chamados.

Funcionários do grupo Save the Children começaram a distribuir alimentos a famílias no domingo, mas os ataques aéreos e embates em terra tornaram as ações de ajuda perigosas, disse a agência em comunicado.

"A situação alcançou um nível crítico para as crianças que estão expostas e sofrendo com a violência, medo e incerteza", disse a chefe de equipe da organização Save the Children Annie Foster.

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