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A exportadora de gás Gazprom normalizou o abastecimento para a Europa depois de reduzi-lo por alguns dias, mas é incapaz de atender à demanda crescente em meio a temperaturas muito baixas, disse um executivo da empresa ao primeiro ministro Vladimir Putin neste sábado (04). Países europeus haviam relatado que a Gazprom reduziu suprimentos a eles devido a uma frente fria aguda, enquanto também solicitaram à empresa mais combustível para aquecimento. O diretor financeiro da Gazprom, Andrey Kruglov, disse a Putin que a empresa havia cortado o fornecimento de gás à Europa por até 10 por cento por alguns dias antes de retornar aos níveis normais, de acordo com a agência de notícias Interfax. No entanto, a Gazprom não pode fornecer mais gás, ele disse. "Nós vemos que eles estão solicitando mais gás... Mas a Gazprom no momento não pode fornecer os volumes extras que nossos parceiros europeus ocidentais estão pedindo", disse Kruglov a Putin, segundo a Interfax. Uma frente fria no continente provocou mais de 100 mortes, elevando a demanda. A oferta apertada de gás russo para alguns países da UE caíram mais nesta sexta-feira, mas a situação não atingiu níveis de emergência apesar das temperaturas de congelamento segurando boa parte da Europa, segundo autoridades.

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