Escritório da Gazprom em São Petersburgo: estatal russa disse que demora nas reparações por parte da Siemens, que está deixando o mercado russo, comprometeu capacidade de fornecimento de gás| Foto: EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV
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A companhia estatal russa Gazprom anunciou nesta terça-feira (14) que reduzirá em cerca de 40% o volume de gás que fornece à Europa através do gasoduto Nord Stream, devido a demora das reparações por parte da Siemens, que se somou às sanções do Ocidente contra Moscou.

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“Neste momento, garantimos um nível de abastecimento de gás pelo gasoduto Nord Stream de até 100 milhões de metros cúbicos diários”, informou a empresa, através do canal que mantém no Telegram.

Anteriormente, o fornecimento da Gazprom para a Europa era de 167 milhões de metros cúbicos de gás.

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Segundo a companhia russa, a “Siemens não entregou a tempo os equipamentos de bombeamento consertados. Expiraram os prazos de serviço técnico, e foram detectadas falhas técnicas nos motores”.

Por isso, neste momento, apontou a Gazprom, o número de bombas caiu para três, o que afeta o volume de gás que pode ser transferido.

Em meados de maio, o grupo tecnológico e industrial alemão Siemens anunciou a saída do mercado russo, como resposta à guerra da Ucrânia. Desde então, começou a suspender operações e atividades industriais.

Segundo a companhia, as sanções internacionais e as possíveis medidas de retaliação afetam suas atividades na Rússia, especialmente, os serviços ferroviários e de manutenção.

O presidente e CEO da Siemens, Roland Busch, foi o responsável por anunciar que a empresa tomou a decisão, deixando o país onde atua há quase 170 anos.

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