O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, concordou em negociar o fim da crise política na nação do oeste africano e encerrar um bloqueio ao local onde está seu rival político, o oposicionista Alassane Ouatarra, apontado como vencedor das eleições de novembro, disseram hoje mediadores.

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Um dia após encontros tanto com Gbagbo quanto com Ouatarra, um grupo de líder africanos afirmou que Gbagbo disse que a disputa será resolvida pacificamente. "O sr. Laurent Gbagbo concordou em negociar um fim pacífico para a crise sem quaisquer precondições", afirmou um comunicado da equipe de mediadores da União Africana e da Comunidade dos Estados do Oeste Africano.

O texto diz que Gbagbo também concordou em encerrar imediatamente o cerco no Hotel du Golf, sede temporária do grupo de Ouattara.

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Antes, o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, havia dito que as negociações estavam em um impasse. O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, disse anteriormente que os líderes rivais estavam preparados para se encontrar. Posteriormente, porém, um assessor do oposicionista Ouattara, Ali Coulibaly, afirmou que essa informação era "completamente falsa".

Odinga é também enviado da União Africana para a nação do oeste do continente, a fim de ajudar a superar o impasse político na Costa do Marfim. O premiê queniano disse após conversas ontem, em Abidjã, que os rivais concordaram em se reunir sob certas circunstâncias.

"Isso é completamente falso. Essa proposta foi feita por Odinga e nós a rejeitamos completamente", afirmou Coulibaly, assessor diplomático de Ouattara. "Nós não estamos felizes" com a declaração, disse o assessor. "Nós a negamos completamente". Coulibaly disse que Ouattara, que está cercado por tropas de Gbagbo em um hotel da capital marfinense, mantém sua posição de que ele é o "presidente legítimo" pois venceu as eleições e de que Gbagbo deve deixar o poder, como também defende a comunidade internacional. As informações são da Dow Jones.