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Outra morte misteriosa

General responsável por obras do palácio de Putin morre na prisão após pedir liberdade condicional

O presidente da Rússia, Vladimir Putin (Foto: EFE/EPA/ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK)

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O general russo Gennady Lopyrev, que havia sido preso em 2017, condenado por um tribunal militar russo pelas acusações de ter recebido propina e possuir munições ilegais, morreu na madrugada de terça-feira (15), dias após solicitar um pedido de liberdade condicional.

De acordo com as autoridades russas, Lopyrev passou mal na segunda-feira (14), mas elas não especificaram qual doença atingiu o general. Segundo informações da Radio Free Europe, uma agência de notícias financiada pelo governo americano, Lopyrev não havia apresentado recentemente nenhum problema de saúde e tinha solicitado neste mês à Justiça russa a sua liberação antecipada da prisão.

De acordo com o Moscow Times, Lopyrev atuou como guarda-costas do presidente Vladimir Putin pouco antes de ser preso em 2017. Desde a sua condenação, o general vinha negando os crimes que o levaram à prisão.

A agência de notícias russa RBK informou que Lopyrev trabalhou também como o responsável por instalações estatais no sul da Rússia, incluindo a construção de uma residência do presidente no Mar Negro, conhecida como o “Palácio de Putin”. Estimada no valor de R$ 6 bilhões, a residência tem 39 vezes o tamanho do principado de Mônaco. Putin nega que seja o dono da mansão. Segundo a Radio Free Europe, Lopyrev sabia detalhes sobre a construção.

Apesar de pessoas próximas ao general terem levantado suspeitas de que sua morte teria sido panejada, um membro da Comissão de Monitoramento Público da Rússia garantiu para a mídia local que "não houve crime".

Outro general russo que faleceu repentinamente nesta semana foi Gennady Zhidko, que liderou as tropas do Kremlin na Ucrânia antes de ser destituído devido a supostas "falhas" no campo de batalha.

Ela morreu nesta quarta-feira (16) após enfrentar uma “longa doença”, que também não foi especificada.

Zhidko assumiu o comando de um grupo do exército russo na Ucrânia em maio de 2022 e liderou as tropas durante um período crucial de tensões e conflitos na região. No entanto, sua liderança foi questionada pelos seus superiores e posteriormente ele foi destituído de suas funções devido a supostos "fracassos" não especificados no campo de batalha.

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